domingo, 1 de junho de 2014

VIDA DOS SANTOS




Violo a vida com acordes dormidos
e faço soar um soul de versos vazados,
eu tão cheio de furos nos olhos.

São Gritos lancinantes.
São Cry.
São Judas.
São tais as traições,
tradição das almas armadas.

Faço do meu body expiatório
e culpo-o por todos os sais

que vazam dos meus olhos, dos eyes,
e que correm e,
como run,
pulam
e caem.

Caem direto nas feridas abertas
a golpes de caneta: pain!
E lá alagam as tormentas
e sea não alagam, alegam
que São Feridas pretéritas
de martírios já esquecidos,
de espíritos vencidos,
ghost-se ou não se ghost
de escrever com outra mão,
on the other hand,
on the road,
on the rocks,
cowboy,
claudicante,
cal que arde,
cal que queima,
sem chama,
psiu!
sai lenço!
quieto!
como a viola fora de hora,
como os versos fora de si,
como olhos fora de órbita,
como com gritos foram acordados
os ais então dormidos
de pestanas abaixadas,
com a menina dali sonhando,
no meio da íris,
meio com sol, meio com chuva.
Sun Fernando,
Sun Pablo,
Sun Juan,
são ruins
São Bad,
sambado,
a toque de caixa,
viola vazada,
versos violados,
quinteto de quatro,
com o dedo na ferida.
São mão,
são peixes
caídos na rede,
red,
sangue,
São Gui,
São São,
sol e sol,
sun sun,
sea não são traições,
o que São?
São o Quê?

Eye M:
o que soul,
SOS,
o ai te flag
sem não,
tão longe,
far away,
faraday,
friday,
monday,
dei moon,
daimon,
Sócrates,
only.



CHICO VIVAS

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